sábado, 30 de junho de 2012

Viagem ao Pico do Amor E.E Justiniano Fonseca


Hoje, alunos da Justiniano Fonseca (8º e 9º) embarcaram num longo e especial passeio. Fomos ao PICO DO AMOR, uma maravilha tebana que se destaca logo quando chegam a Tebas.Vimos várias coisas surpreendentes lá de cima. Vimos várias montanhas  muito lindas,rochedos e cachoeira.
O passeio foi longo e cansativo, mas, pela aventura e pela vista, esquecemos-nos do cansaço.Quando chegamos lá, vimos uma ´´casa`` onde subimos na laje. Dentro dela, havia um  lindo filhote de beija-flor.
Fomos acompanhados pelos professores Jaques César, José Rolérito de Almeida Júnior e Ana Cristina Fajardo.Também foram conosco Hanna, filha de Ana Cristina, Rosa Amélia, esposa de Jaques, e o nosso sábio guia Mateus Carvalho.













                                       
                                       Vista de cima do Pico do Amor
                                          Vista de cima do Pico do Amor
                                          Vista de cima do Pico do Amor
                                           Vista de cima do Pico do Amor
                                          Vista de cima do Pico do Amor
                                         Vista de cima do Pico do Amor (ao fundo avistamos a cidade de Leopoldina)
                                         Vista de cima do Pico do Amor
                                         Vista de cima do Pico do Amor
                                         Vista de cima do Pico do Amor
                                              Vista de cima do Pico do Amor
                                          Torro elétrica
                                         Alunos em cima da casinha
                                          Alunos em cima da casinha
                                          Alunos em cima da casinha
                                           Alunos em cima da casinha


                                         Lateral no Pico do Amor
                                         Vegetação do Pico
                                                 Vegetação do Pico
                                                    Vista de cima do Pico do Amor
                                         Vista de cima do Pico do Amor
                                         Hanna, filha de Ana Cristina.
                                          Jaques e sua esposa Rosa Amélia

                                         Ana Cristina, Henrique e Ariadne      

                          A vista compensa o cansaço!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Conversa de Botequim


Desde sexta-feira (15) o clima de festival tomou conta do tranquilo distrito de Tebas. Oportunidade para os moradores locais mostrarem seu trabalho. A grande variedade de doces e as deliciais da culinária mineira e de boteco são um convite à tentação.

Ao todo, 14 bares e quatro restaurantes disputam durante o final de semana o título de melhor tira-gosto. Quitutes que já ganharam até reconhecimento internacional. Um dos bares, por exemplo, foi construído por escravos ainda no inicio do séc. XIX. Festival visto como oportunidade de crescimento

O evento também reserva um espaço para o artesanato. A artesã Patrícia Araújo produz peças em biscuit com a irmã há dez anos. Um trabalho delicado, que demanda tempo e criatividade. Agora, elas querem expandir os negócios.

Mas o distrito também possui uma ligação forte com a música. Familiares do compositor e sambista carioca Noel Rosa nasceram em Tebas. E é uma música dele inclusive, composição de 1935, que dá nome ao festival.

De longe, quem assiste a toda movimentação é a aposentada Iracema de Oliveira. Aos 83 anos, ela sempre viveu em Tebas e está feliz com o festival. Chance de rever os filhos e os netos que foram até à cidade aproveitar a programação do encontro.

  Tebas recebeu grandes artistas na sua 1º edição  do Conversa de Botequim, Comidas de buteco e  Festival de Doces e Artesanatos de Tebas. Entre os artistas, Noca da Portela (nascido em Leopoldina), Ataulpho Alves Junior (nascido no Rio de Janeiro) e a animada Maria Alcina(nascida em Cataguases), acompanhados do excelente grupo Nó na Madeira e no domingo, fechando , Kata Kata e Amigos do Choro.
   Doces saborosos marcaram o espaço do doce ,e artesanatos feitos  a mão como (crochê, pinturas,bisqui,cordões em palha, etc)e não podemos nos esquecer dos nossos butecos.
  Tebas, com o seu jeito acolhedor, foi ´´abraçando com seu colo de mãe``todos os visitantes . Em nome de todos os moradores, agradeço a Rozangela Lima,a Amote (Associação de moradores de Tebas),todos o visitantes, e todos que, diretamente  ou indiretamente, tornaram esse evento possível. Foi um sucesso total!!!!!!



Ataulpho Alves Junior 16/06/12



Maria Alcina saindo do carro da Prefeitura Municipal de Leopoldina!!



sexta-feira, 22 de junho de 2012

Pico do Amor


 O Pico do Amor é a principal referência visual dos tebanos. É o morro mais alto da região, com 579m de altitude e lá de cima se pode avistar todo o distrito, os riachos e morros da região e até a cidade de Leopoldina.
É um desafio subir no Pico do Amor, uma caminhada de quase duas horas por terrenos íngremes onde se pode chegar por uma picada que acompanha uma cerca. Para descer é mais rápido, gasta-se até 45 minutos, confortavelmente.
Para ir até lá, deve-se obter a autorização do proprietário das terras, Luiz Fernando Ferreira Fonseca, o Lulu. É recomendável um calçado macio e confortável, roupas leves e muita água para matar a sede, além de disposição! A vista lá de cima compensa o esforço.
 
Vista geral do alto do Pico do Amor


Luiz Fernando, o Lulu, proprietário
das terras do Pico do Amor

Uma excursão ao Pico do

Historia desse simpático distrito



"...a povoação foi elevada a distrito
pela lei provincial nº 2675, de 30.11.1880."
Tebas em 1894

Partes do texto Recontos de um Recanto, publicado na Gazeta de Leopoldina, de 1º a 30 de junho de 2002, de autoria de José Luiz Machado Rodrigues e Nilza Cantoni
"...
Mas, como surgiu o nome e o lugar chamado Tebas?
Se consultarmos o dicionário, veremos que Tebas pode referir-se à cidade grega, a uma pessoa forte e desembaraçada ou, ao nosso distrito (4). Autores existem que registram a origem do topônimo na língua tupi, com o sentido de desembaraçado, forte, graúdo (5). Outros dizem que distrito herdou o nome de um ribeirão local, sem informar de onde surgiu o nome do tal ribeirão.
Hoje sabemos, no entanto, que existiu por ali um Manoel Joaquim Thebas que, entre outros, foi vizinho da fazenda Feijão Cru, que pertencia a Manoel Antônio de Almeida. E como esta informação sobre este Manoel J. Thebas é de 1856 e a paróquia data de 1881, acreditamos ser possível que o patrimônio tenha sido doado por este senhor e dele surgiu o nome do distrito.
Quanto ao povoado, tudo leva a crer ser ele bem antigo. Francisco de Paula Ferreira Rezende (6) a ele se refere quando afirma que por ocasião de sua vinda para Leopoldina, pelos idos de 1860 ainda encontrou remanescente dos Puris na estrada de Tebas para o Rio Pardo.
É certo que a povoação foi elevada a distrito pela lei provincial nº 2675, de 30.11.1880. A confirmação eclesiástica veio com a lei nº 2848 de 25.10.1881 que elevou o distrito a Freguesia. E a lei nº 3113, de 1882, registra o nome do distrito como Santo Antônio de Tebas.
Vale lembrar que a lei que criou o distrito autorizou a câmara municipal de Leopoldina a estabelecer as divisas. Para este fim a câmara nomeou comissão de vereadores que estudaram o assunto e apresentaram parecer conclusivo. E, segundo consta, o parecer desta comissão foi aprovado em plenário com a ressalva apenas de que o nome do lugar passou a ser Santo Antônio dos Thebas, ao invés de Santo Antônio do Monte Alegre como anteriormente era conhecido.
O distrito de Tebas foi constituído por terras antes pertencentes a Leopoldina (sede), Piedade (piacatuba) e Rio Pardo (atual Argirita). Assim, pela lei nº 2938, de 23.09.1882, algumas fazendas da Piedade foram transferidas para Thebas. Em 06.10.1883 foi a vez de Rio Pardo perder algumas propriedades que passaram para o novo distrito. E em 18 do mesmo mês, através da lei nº 3171, a fazenda de João Pereira Valverde foi transferida de Thebas para a freguesia de Piedade (7).
...
...entre 1862 e 1864, os eleitores do distrito de Tebas pertenciam às famílias Almeida, Braga, Carvalho, Coimbra, Cunha, Dias, Dornelas da Costa, Freitas, Gonçalves, Lemos, Moraes, Pereira, Policiano, Reis, Ribeiro, Santos e Silva (12). E dentre os italianos que viveram em Leopoldina, um bom número deles residiu temporária ou definitivamente em Tebas, dos quais destacamos os sobrenomes Albertoni, Angeli, Bedin, Ceoldo, Gruppi, Marsola, Meneghetti, Stefani e Zotti.

Sobrados de tebas

Sobrado  Hotel.

sobrado da Leda o único que resta hoje.

Sobrado senhor Barzinho.